Dormir Bem é um Ato de Autocuidado (e o que Funcionou pra Mim)
Por Andréia Oliveira – entusiasta em bem-estar e autora do livro “Acabe com a Preguiça”
Por que o sono é mais do que descanso
Durante muito tempo, eu subestimei o poder de uma boa noite de sono. Achava que dormir era algo automático, que bastava deitar e fechar os olhos. Mas, com o tempo (e muita exaustão acumulada), percebi que dormir bem é um verdadeiro ato de autocuidado.
Não se trata apenas de quantas horas passamos na cama, mas de como nos preparamos para esse momento. É uma prática intencional, silenciosa e profundamente restauradora — para o corpo, para a mente e até para a alma.
A virada: o que mudou na minha rotina noturna
Minha relação com o sono mudou quando comecei a observar como eu tratava as horas que antecedem meu descanso. Filmes barulhentos, celular até o último minuto, ansiedade e pensamentos acelerados. Esse era o “clima” antes de dormir. Resultado? Um sono leve, interrompido, que não recarregava nada.
Foi então que comecei a aplicar o que hoje considero um ritual de autocuidado real. Abaixo compartilho os hábitos que transformaram completamente minha qualidade de sono:
1. Ter um horário fixo (sim, até nos fins de semana)
Um dos primeiros ajustes que fiz foi me comprometer com um horário fixo para dormir. Nada de deitar às 22h num dia e às 2h no outro. Essa regularidade ajudou meu corpo a entender quando era hora de desligar e descansar de verdade. A previsibilidade acalmou meu sistema nervoso e facilitou o adormecer.
2. Criar leveza nas horas antes de dormir
Reduzi barulhos, luzes fortes e atividades mentais intensas à noite. Evitei filmes com enredo pesado, séries agitadas e conversas difíceis. Isso me preparou emocionalmente para uma transição suave entre o estado de alerta e o repouso. Eu literalmente comecei a “avisar” meu corpo: está na hora de desacelerar.
3. Silêncio: meu novo melhor amigo
Ficar em silêncio nas últimas horas do dia se tornou sagrado. Isso me ajudou a ouvir meus próprios pensamentos com mais compaixão. Muitas vezes, o que precisamos não é de mais informação ou estímulo, mas de espaço para nos recolher. O silêncio foi meu maior aliado para essa reconexão.
4. Adeus, telas antes de dormir
Sim, eu sei que é difícil. Mas abrir mão das telas pelo menos uma hora antes de dormir foi um divisor de águas. A luz azul do celular e do computador interfere no hormônio do sono (melatonina), e nos deixa em estado de alerta. Troquei o feed infinito por algo muito mais valioso: paz.
5. Agradecimento e mantras: encerrando o dia com intenção
Terminar o dia agradecendo, mentalmente ou em voz baixa, mudou meu sono. Focar no que deu certo, no que aprendi, e nas pequenas vitórias do dia me colocou numa energia de paz e completude. Muitas vezes, faço isso ao som de um mantra suave — como um abraço na alma antes de dormir.
O impacto dessa mudança na minha vida
Esses hábitos me ajudaram a dormir mais rápido, melhor e com mais profundidade. E o melhor: acordo revigorada, com mais clareza mental, energia e até humor. A ansiedade noturna diminuiu, e minha produtividade durante o dia aumentou naturalmente.
Mais do que um ritual de sono, percebi que tudo isso era uma declaração silenciosa de amor-próprio. Cuidar da minha noite é cuidar da minha essência.
Autocuidado começa com o básico
O sono é a base de tudo. Se você quer mais foco, leveza emocional, saúde física e clareza mental, comece pela sua noite. Não adianta otimizar o dia se as suas noites estão caóticas.
Essa mudança começa com pequenos passos. Talvez hoje, apenas desligar o celular um pouco mais cedo. Amanhã, talvez incluir um chá calmante ou colocar um mantra suave para tocar. Com consistência, o efeito é profundo.
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Publicado por Andréia Oliveira – fundadora do blog Habtos Mentais e criadora do canal Advocacia Quântica.